É um paradoxo, como nós encontramos tanto barulho interno quando tentamos nos sentar em silêncio pela primeira vez.
É um paradoxo o fato de experienciar a dor liberar a dor.
É um paradoxo que nos mantendo em quietude sejamos levados tão profundamente à vida e à experiência de ser.
Nossas mentes não gostam de paradoxos. Nós queremos que as coisas sejam claras, para que possamos manter nossas ilusões de segurança.
A certeza gera uma presunção tremenda.
Cada um de nós, no entanto, possui um nível mais profundo de vida, que adora o paradoxo. Ele sabe que o verão já está crescendo, como uma semente nas profundezas do inverno.
Ele sabe que no momento que nascemos, começamos a morrer.
Ele sabe que tudo na vida brilha em meio às sombras do seu desenvolvimento, que a luz e a sombra estão sempre juntas, o visível misturado com o invisível.
Quando nos sentamos em quietude, estamos profundamente ativos.
Mantendo o silêncio, podemos escutar o rugido da existência.
Através da nossa boa vontade em sermos quem somos,
Nós nos tornamos um em união com tudo o mais.
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